no quarto, deitada, a sós com o flutuar lento da lua, e o dedilhar macio entre coxas, está o meu amor. enquanto geme silêncios, mastig distâncias, rasga mapas a praguejar o destino; durmo eu numa nuvem de sol, como quem dança ao som de um violino sem dó. se é verdade que amar é isto, jogo-me ao mar e do resto desisto.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
filho da mãe ~
entrega-te ao mar, amar...
Postar um comentário