1.12.2009

a maré

no quarto, deitada, a sós com o flutuar lento da lua, e o dedilhar macio entre coxas, está o meu amor. enquanto geme silêncios, mastig distâncias, rasga mapas a praguejar o destino; durmo eu numa nuvem de sol, como quem dança ao som de um violino sem dó. se é verdade que amar é isto, jogo-me ao mar e do resto desisto.

2 comentários:

pedro disse...

filho da mãe ~

Marina disse...

entrega-te ao mar, amar...